"O infortúnio é múltiplo. A infelicidade, sobre a terra, multiforme. Dominando, como o arco-íris, o amplo horizonte, seus matizes, são tão variados como os desse arco e também, nítidos, embora intimamente unidos entre si. Dominando o vasto horizonte como o arco-íris! Como é que pude obter da beleza um tipo de fealdade? Como pude conseguir, do pacto de paz, um símile de tristeza? Mas, como na ética, o mal é uma consequência do bem e, assim, na realidade, da alegria nasce a tristeza. Ou a lembrança da felicidade passada é a angústia de hoje, ou as agonias que são têm a sua origem nos êxtases que poderiam ter sido."
in
Poe, Edgar Allan. História Extraordinárias. Tradução Breno Silveira e outros. São Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 55.
Parênteses: (Felicidade e tristeza, opostos que rumam lado a lado).
This entry was posted
on terça-feira, 4 de outubro de 2011
at 15:34
and is filed under
amor,
Beleza,
Edgar Allan Poe,
Outono,
Pensamentos,
poemas,
Solitude,
Tristeza
. You can follow any responses to this entry through the
comments feed
.