Eu encontrei um viajante de uma antiga terra
Que disse:—Duas imensas e destroncadas pernas de pedra
Erguem-se no deserto. Perto delas na areia
Meio enterrada, jaz uma viseira despedaçada, cuja fronte
E lábio enrugado e sorriso de frio comando
Dizem que seu escultor bem suas paixões leu
Que ainda sobrevivem, estampadas nessas coisas inertes,
A mão que os escarneceu e o coração que os alimentou.
E no pedestal aparecem estas palavras:
"Meu nome é Ozymandias, rei dos reis:
Contemplem as minhas obras, ó poderosos, e desesperai-vos!"
Nada mais resta: em redor a decadência
Daquele destroço colossal, sem limite e vazio
As areias solitárias e planas espalham-se para longe.
Parênteses:(Encontrei este poema na wikipédia, gostei dele e resolvi compartilhar enquanto as próximas postagens não estão prontas)
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on quinta-feira, 4 de agosto de 2011
at 14:35
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poemas
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